A doença de Alzheimer é uma demência incurável que se agrava ao longo do tempo, mas pode e deve ser tratada. Apresenta-se como perda de funções cognitivas (memória, orientação, atenção e linguagem), causada pela morte de células cerebrais. Quando diagnosticada no início, é possível tornar seu progresso mais lento e ter maior controle sobre os sintomas, garantindo melhor qualidade de vida ao paciente e sua família.
Quase todas as suas vítimas são pessoas idosas. Talvez por isso, a doença tenha ficado erroneamente conhecida como “esclerose” ou “caduquice”. Seu nome oficial refere-se ao médico Alois Alzheimer, o primeiro a descrever a doença em 1906.
Estima-se que existam no mundo cerca de 35,6 milhões de pessoas com a doença de Alzheimer. No Brasil, seriam 1,2 milhões de casos, a maior parte deles ainda sem diagnóstico.
É uma doença incurável e progressiva (mês a mês, ano a ano). Estima-se que até 2050 o número de idosos será o dobro da população jovem e mais de 110 milhões de pessoas acima de 60 anos com a doença de Alzheimer. O melhor remédio para o Alzheimer é o carinho, o abraço e atenção. A doença do Alzheimer faz com que o cérebro perca as conexões entre as células (perda de memórias). O Brasil vai ter a maior incidência de Alzheimer no mundo.
“A doença de Alzheimer pode e deve ser tratada”
Apesar de não haver cura e de não ser possível impedir o avança da doença, existem duas formas de tratamento que podem tornar sua evolução mais lenta, além de favorecer a redução e o melhor manejo dos sintomas.
- Farmacológico ou medicamentoso: o tratamento específico para demência visa a corrigir um desequilíbrio químico no cérebro e tem melhor resposta quando iniciado precocemente. Quando necessário, pode-se indicar tratamento complementar para eliminar ou reduzir alterações de comportamento,como agitação e agressividade, ou de humor, como depressão.
- Estimulação: exercícios e participação em atividades podem tornar o paciente mais ativo e funcional. A estimulação pode ser cognitiva, física e social. Envolve orientação por diferentes profissionais da saúde e prevê a utilização de habilidades que o paciente ainda tem, o resgate de identidade com investimento em autoestima e senso de utilidade, bem como treinamento de atividades da vida diária.