O Alzheimer e Parkinson são duas doenças degenerativas crônicas que se manifestam principalmente após os 60 anos, sendo muitas vezes confundidas por suas características. No entanto, há diferenças entre elas que são fundamentais para o diagnóstico.
O Mal de Parkinson é um distúrbio motor que possui quatro característica principais: rigidez muscular, tremor em repouso, lentidão dos movimentos e instabilidade postural.
Já o Mal de Alzheimer, sua principal característica é o declínio progressivo das funções intelectuais. O processo degenerativa desta patologia se instala quando as placas de proteína beta-amiloide e emaranhados formados pela proteína tau destroem os neurônios em regiões do cérebro, como o hipocampo e o córtex cerebral. Isso explica a perda progressiva da memória, do pensamento abstrato, da capacidade de aprendizado, do domínio da linguagem e da orientação espacial, assim como algumas mudanças de comportamento. Conforme a doença vai progredindo, o seu processo degenerativo cerebral afeta as funções motoras, levando à incapacidade de realizar as atividades diárias por mais simples que sejam.
Parkinson e Alzheimer são enfermidades neurodegenerativas distintas, que se manifestam principalmente com o avanço da idade e não possuem cura. Seus sinais e sintomas são manifestados por alterações de diferentes regiões do cérebro.
Em ambos os casos é muito importante um diagnóstico precoce e tratamento imediato para amenizar os sintomas e melhorar a qualidade de vida.