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Green House Senior

A demências frontotemporal é um tipo de demência que ocorre degeneração de um ou de ambos os lobos frontais e temporais do cérebro. Os lobos frontais (esquerdo e direito) regulam o humor, comportamento, julgamento e auto-controlo. A existência de lesões nestes lobos, leva a alterações da personalidade e comportamento, modificação da forma como a pessoa se sente e expressa as emoções e, também, à perda da capacidade de julgamento. Há diferentes tipos de demências frontotemporais, dependendo de qual parte do cérebro é afetada.

A demência frontotemporal, em particular, é uma doença de início insidioso e progressão lenta que, em geral, acomete pessoas acima de 50 anos, mais as mulheres do que os homens, e cujos sintomas, muitas vezes, não são valorizados pela família. O primeiro sinal, geralmente, é uma crise de depressão tardia, seguida de distúrbios comportamentais, tais como desinibição, negligência com os cuidados pessoais e de higiene, desatenção, agressividade, além de distúrbios cognitivos (comprometimento da memória), rigidez mental, hiper oralidade, labilidade emocional e alterações da fala.

A demência frontotemporal provoca diversas mudanças na personalidade e no comportamento e seus sintomas incluem:

  • Desinibição, desenvolvendo uma conduta sexual inadequada .
  • Insensibilidade, falando ou agindo de forma rude.
  • Obsessividade, adota hábitos sem sentido e repetindo a mesma ação várias vezes.
  • Impulsividade, fazendo gastos desnecessários e xingando com frequência.
  • Dificuldade de julgar emoções, tornando-se incapaz de notar o tom de uma conversa e agir de acordo com a situação.
  • Dificuldade de pensar de forma abstrata, prestar atenção e recordar o que foi dito.
  • Dificuldade em expressar ideias ou fazer ações para uma tarefa na ordem certa.
  • Facilidade de ficarem distraídas.
  • Os músculos são afetados em algumas pessoas, podendo ficar fracas e definhar (atrofiadas).
  • Os músculos da cabeça e do pescoço são afetados, fazendo com que seja difícil engolir, mastigar e falar.

Não há cura para a DFT. Mas é possível controlar algumas de suas manifestações, como impulsividade e agressividade, com remédios específicos. Para um diagnostico preciso, um médico deve solicitar os testes necessários com ajuda de exames complementares.

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