Nos últimos tempos, estudos mostram a capacidade que o cérebro possui em se reabilitar, ou seja uma determinada área do cérebro é capaz de assumir as funções de outras quando sofrem lesões.
A reabilitação cognitiva é um conjunto de práticas que tem como objetivo reduzir os déficits causados por problemas neurológicos como Alzheimer, AVC, doença de Parkinson entre outros, garantindo que o paciente tenha autonomia e independência funcional, no maior nível possível.
Os principais objetivos da reabilitação cognitiva são:
- Diminuir as dificuldades cognitivas de acordo com o grau de declínio do paciente.
- Melhorar ou amenizar as alterações de comportamento que o idoso com demência normalmente sofre.
- Retardar a progressão da doença e o declínio funcional.
- Melhorar a autoestima e qualidade de vida do paciente.
Para isso, é preciso ativar as funções cognitivas preservadas para permitir que elas compensem as comprometidas. Isso ocorre em função da plasticidade cognitiva. A plasticidade é a capacidade do cérebro adulto de se adaptar de acordo com as circunstâncias.
Após a avaliação das queixas do paciente e familiares, o profissional responsável irá definir as atividades que ele irá realizar para reabilitar, como jogos de memória, atenção e raciocínio, exercícios com papel e lápis, jogos computadorizados, pintura, arteterapia, estratégias para facilitar as atividades do dia-a-dia, entre outros.
A Reabilitação cognitiva é uma forte aliada na recuperação e qualidade de vida dos pacientes e devemos ressaltar a importância da prática e incentivar o idoso a realizar.